quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Minha freqüência atual - A arte de 7752



Indo para a análise , ouvindo 7752... Não, essa não é uma freqüência de radio. Mas é a freqüência em que me encontro agora.
7752 é o titulo do ultimo álbum da cantora italiana Chiara Civello( quem não conhece, deveria).
Na freqüência desta onda artística que é a boa musica e que me arrebata, vem me corroer agora a vontade de escrever aqui.. Vontade de desfilar nesta pagina todas as melodias e poesias que deslizam agora p dentro da minha alma, veias, poros.. Sabem aquele clichê: Dividir para multiplicar?! Bem assim! Alias acho que ele cabe perfeito nas artes..
Vontade imensa de derramar aqui, desordenadamente, ‘One more Thing”, com sua sutileza e a delicadeza com que a Chiara a interpreta; “Sofá”, com a alegria contagiante que faz a gente começar a bater o pé e estalar os dedos até chegarmos a dançar; A doçura de “Simplesmente aconteceu” (Parceria de Chiara e Dudu Falcão); “Non avevo capito niente” e seu arranjo e Aura “corta veia” (Como a Chiara costuma dizer); não podendo esquecer de ‘Resta” e sua atmosfera de cumplicidade entre suas autoras e interpretes (A Italiana e a parceira Ana Carolina).. Enfim... Sede de derramar todo o 7752 em vcs e as incontáveis sensações boas que ele traz consigo!
Engraçado que ao ouvi-lo pela primeira vez, tiver a impressão de um cd confuso. Bom porem confuso... Me perguntava: Mas este é um cd com que identidade?? Que língua? Italiano, Inglês, Português... Mas ora, que falta de sensibilidade momentânea a minha! Música.. Arte... Beleza, não têm língua, cor, credo... É tudo  linguagem que fala ao coração, a alma, a pele...

Assim é 7752, uma freqüência que “prende, inebria, entontece”
Como a “fascinação” que a Saudosa Elis cantava em português, mas que ñ precisa ter idioma definido para ser sentida e amada!


"A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não é copiar sua aparência." (Aristóteles)



"A grandeza de uma obra de arte está fundamentalmente no seu caráter ambíguo, que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado."
(Theodor Adorno)


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