sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Arte na ESPERA...




Se perguntarmos a 10 pessoas se ESPERAR por algo as incomoda, é quase certo que 9 (e meia) dirão que sim...
Se perguntarmos, no entanto, a alguns poetas, os “sublimados”, “evoluídos”, tentarão nos enganar, falar de espera como quem fala de mar...
Se perguntássemos a Fernando Pessoa (o maior) sobre a espera ele nos diria: “Cada coisa há seu tempo, tem seu tempo...”
Se perguntássemos a Chico Buarque (o poeta conquistador..) ele nos diria: espere o “Tempo de delicadeza”...
Ouvimos tão sonora e felizmente: “Não se afobe não que nada é pra já... o amor não tem pressa ele sabe ESPERAR...”
Mas em nossa ESPERA, quase sempre não encontramos felicidade...
Se eu perguntasse hoje a minha cantora predileta, Chiara Civello sobre a espera, ela me diria: O desejo é filho da falta ( = + espera + desejo+ felicidade na chegada...)

Porque diabos então eu me deixo corroer pela tal da ESPERA...
Porque não coloco a minha ânsia em esperar por algo, por alguém... num canto qualquer e despejo sobre ela sacos de SERENIDADE poética... Palavras em forma de canção, Letras em forma de posts (To tentando!!rs..)

É que para falar a verdade, eu acho que quero e preciso sentir essa “Agonia” de esperas, que em suas chegadas a mim, me trazem um êxtase tão bom... Intenso...
Acho que alimento a ansiedade da espera que me alimenta...
Acho que assim se dá VALOR ao momento aguardado que CHEGA...

ENTÃO:

Objetos da minha espera...

Se eu me “atrapalhar” no caminho, releve...
Se eu me esquecer de contar um dia, me lembre...
Se eu me perder, mande sinais de fumaça, apele...
Se eu fizer dessa espera um Jogo, jogue comigo, Sempre!

Se eu dramatizar, ria sem fim
Se eu não levar a serio, me mostre às unhas
Se eu deixar de sonhar, sonhe pra mim
(E então não me acorde de forma alguma)

Aí então o momento virá
Saberemos eu, você e uma turma...
Se eu TE ESPERAR, sou poeta
Se eu desistir, sou apenas mais uma...

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